Renato Eid, superintendente de Estratégia Beta e Integração ESG da Itaú Asset, falou à coluna sobre o VAR Climático (Value at Risk), ferramenta lançada pela instituição para calcular o impacto da mudança climática sobre o valor de mercado e o Ebitda das empresas do portfólio.

VISÃO
“Temos quatro pilares quando falamos de ESG na Itaú Asset: integração ESG, que é como olhamos as nossas análises de investimento para todas as classes de ativos ligados à agenda; participação de assembleias para promover melhores práticas; engajamento das empresas por meio de disponibilização de informações; e produtos”

FERRAMENTA
“No âmbito de mudanças climáticas o item que consideramos transversal em todos os setores é a precificação de carbono. E começamos a nos perguntar como trazer isso de forma interativa em nosso portfólio para melhorar a experiência do gestor com mais interatividade e objetividade. Assim nasceu o VAR Climático, um agregado de todas as análises por empresa que já temos dentro da dimensão de mudanças do clima”

OBJETIVO
“Estamos apurando nossa capacidade de precificar as questões ambientais. E no caso de mudanças climáticas trabalhando em seis dimensões: danos físicos; disseminação de doenças; mudanças no ciclo hidrológico; precificação das emissões; produção agrícola/florestal; e novos produtos. A partir disso, o gestor consegue acoplar uma informação mais precisa dos impactos financeiros no valuation que ele está fazendo da empresa”

(Nota publicada na edição 1264 da Revista Dinheiro)