Com limitação nos financiamentos, os lançamentos e as vendas de imóveis no País devem oscilar perto da estabilidade em 2025, de acordo com estimativa divulgada nesta segunda-feira, 17, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Esperamos que 2025 vai ser um ano mais desafiador”, afirmou o economista Celso Petrucci, membro da CBIC.

No Minha Casa Minha Vida (MCMV), a previsão é que os negócios fiquem estáveis, com lançamentos e vendas em 2025 próximos do recorde observado em 2024. Embora haja demanda dos compradores, o setor depende de financiamentos a juros baixos, subsidiados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

No ano passado, o orçamento do fundo destinado ao programa já teve um salto relevante, passando de R$ 86 bilhões para R$ 130 bilhões. “O orçamento do FGTS já está no limite para 2025. Infelizmente, não podemos contar com mais orçamento do que o atual”, avaliou Petrucci.

Fora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), a perspectiva é que os lançamentos e vendas oscilem em torno de queda de 5% a uma alta de 5%. Neste segmento, as taxas de juros não são subsidiadas e já foram reajustadas pelos bancos nos últimos meses, o que esfria o apetite tanto de empreendedores quanto de compradores, assinalou.