16/12/2015 - 0:00
A crise pode estar brava, mas tão certo quanto a chegada do Papai Noel no Natal é o crescimento do movimento nos principais terminais aéreos do País, nas festas de fim de ano. Pelas salas de embarque e desembarque do Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por exemplo, deverão passar pelo menos de 1,4 milhão de passageiros, contingente levemente superior ao registrado em 2014.
Para atender a essa massa de viajantes e evitar que se instale o caos nos terminais, a concessionária Rio Galeão, controlado pelo consórcio formado pela brasileira Odebrecht Transport, pela Changi Airports, de Cingapura e pela estatal Infraero, investiu R$ 71 milhões em melhorias, como a modernização do sistema de ar condicionado, reforma de 32 pontes móveis e no aumento de 11% no número de funcionários dedicados ao atendimento dos passageiros.
Essa cifra faz parte do compromisso de investir R$ 2 bilhões até o primeiro quadrimestre de 2016, anunciado pelo consórcio ao assumir a operação do aeroporto, em abril do ano passado. Segundo a direção do Rio Galeão, até 2038, quando expira a concessão, o investimento total deverá chegar a R$ 5 bilhões. Nesse período, o movimento anual de passageiros deverá aumentar dos atuais 17 milhões para 50 milhões.