A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta quarta-feira, 6, que a economia global deve atravessar este ano e o próximo de maneira mais resiliente que a esperada, mesmo com uma sequência de eventos geopolíticos que ampliaram as incertezas.

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Em evento do think tank Council on Foreign Relations, Georgieva disse que não há um “choque econômico dramático”. Ainda assim, a dirigente citou alguns fatores que a preocupam.

Entre eles, Georgieva destacou a fragmentação da economia mundial, isto é, a formação de blocos concorrentes de comércio.

Segundo ela, o impacto desse fenômeno no Produto Interno Bruto (PIB) do planeta pode variar entre 0,2% e 7% negativamente.

A líder do FMI também expressou preocupação com a desaceleração do crescimento potencial da atividade.

De acordo com ela, a expectativa é de que o PIB do globo cresça 3% este ano. Georgieva considera que há uma “divergência perigosa” na economia, uma vez que apenas os Estados Unidos retomaram à trajetória pré-pandemia.