ASSUNÇÃO (Reuters) – O governo paraguaio resolveu suspender nesta terça-feira todas as medidas sanitárias impostas durante a pandemia de coronavírus, exceto o uso de máscaras e a exigência do esquema de vacinação para quem entra no país.

O chefe de gabinete da presidência paraguaia, Hernán Huttemann, disse a jornalistas que os decretos que foram assinados nos últimos dois anos com restrições para evitar o contágio não serão renovados, já que o governo quer concentrar todos os seus esforços no incentivo da vacinação contra a Covid-19.

“O contexto em que surgiram esses decretos era diferente daquele em que estamos vivendo (…) hoje a realidade do nosso país é outra, temos a vacina e estamos aprendendo a conviver com esse vírus”, disse Huttemann.

“A decisão da Presidência é de não voltar a emitir um decreto que estabeleça medidas sanitárias (…) os esforços do governo vão ser totalmente focados no incentivo à vacinação porque acreditamos que é a chave para sair disso”, acrescentou.

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A decisão deixa sem efeito medidas restritivas em lojas, escritórios, instituições de ensino, espaços gastronômicos, eventos sociais, esportivos e religiosos, bem como visitas a presídios.

O uso obrigatório de máscaras em lugares fechados ou abertos onde não é possível manter distância física segue em vigor, disse a autoridade, já que está contemplado em uma lei aprovada pelo Congresso, assim como as disposições do Ministério de Saúde Pública para a entrada no país.

O Paraguai exige que os viajantes estejam com o esquema de vacinação completo e o teste PCR para aqueles que vêm de países fora do Mercosul ou limítrofes.

(Reportagem de Daniela Desantis)

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