18/02/2025 - 15:16
A parcela de óleo da União atingiu novo recorde mensal em dezembro, chegando a 118 mil barris por dia, incluindo a produção dos contratos de partilha e das áreas não contratadas de Atapu e Tupi, informou a Pré-Sal Petróleo (PPSA). Em dezembro, a União teve direito a 201 mil m3 de gás natural por dia, em cinco contratos de produção e no Acordo de Individualização da Produção (AIP) de Tupi.
Em 2024, os contratos em regime de partilha registraram uma produção total de óleo de 370,6 milhões de barris, um crescimento de cerca de 15% em relação ao ano anterior. Estes contratos responderam por cerca de 30% da produção nacional.
O campo de Búzios foi o principal produtor neste regime, com 193,79 milhões de barris de óleo, seguido de Mero, com 91,38 milhões, e Sépia, com 33,67 milhões.
Ao longo do ano, oito contratos produziram óleo em regime de partilha com 66 poços e 14 plataformas, sendo que o FPSO Marechal Duque de Caxias entrou em produção em 2024.
A União teve direito a uma produção de 27,9 milhões de barris de óleo do pré-sal em 2024, incluindo, além das parcelas dos contratos de partilha, a produção das áreas não contratadas de Atapu, Mero e Tupi. O volume é 65% acima do registrado em 2023 (16,9 milhões de barris).
Mais da metade da produção da União veio do campo de Mero (17,39 milhões de barris), que opera hoje com quatro navios-plataformas. Na sequência, estão os campos de Búzios (3,08 milhões de barris) e Entorno de Sapinhoá (2,97 milhões de barris). Desde 2017, a União acumula um total de 69,21 milhões de barris de óleo produzidos.
Em janeiro, a PPSA já havia informado que em termos de arrecadação, a parte da União totalizou recorde de R$ 10,3 bilhões, contra os R$ 6,02 bilhões arrecadados em 2023, ou 71% a mais.
“Tivemos um excelente retorno em Mero em 2024. Este aumento já era previsto contratualmente e daqui pra frente, haverá uma curva cada vez mais significativa de crescimento do óleo da União. Fechamos dezembro com novo recorde de produção e nossos estudos apontam para uma produção média em torno de 140 mil barris por dia ao longo de 2025 e de mais de 500 mil barris por dia em 2030, quando o regime de partilha atingirá seu pico”, explicou em nota a presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro.
Em 2024, os contratos de partilha exportaram 1,3 bilhão de m3 de gás natural, uma alta de 55% em relação ao ano anterior. O campo de Búzios foi responsável por cerca de 80% desse volume, seguido de Sapinhoá e Sépia.
No ano, a União teve direito a 58 milhões de m3 de gás natural. O volume é 38% maior do que o registrado em 2023, mas ainda está abaixo do patamar alcançado em 2022, quando foram exportados 64 milhões de m3 de gás natural.