A Sosa, empresa multinacional de inovação aberta, com escritórios no Brasil, EUA, Europa, Israel, Singapura e outros, e a holding brasileira ISG Participações, assinaram um acordo de parceria para apoiar as empresas e instituições brasileiras a inovar.

Pelo acordo, Sosa e ISG vão identificar oportunidades de levar soluções de tecnologia e inovação dos principais hubs de inovação do mundo, trazer para o Brasil e vice-versa.

“A agenda de inovação é importante para a competitividade das empresas em vários países. No Brasil, ela precisa ser tratada como prioridade, assim como a cultura da inovação deve fazer parte do DNA das empresas aqui”, destaca Uzi Scheffer, CEO global da SOSA.

A CEO da Sosa Brazil, Gianna Sagazio, explica que o acordo possibilitará apoiar também as ações de órgãos do governo e gerar impacto no fortalecimento dos setores público e privado, tornando-os mais produtivos, eficazes e gerando mais desenvolvimento para o país.

A executiva da Sosa acrescenta que a empresa tem desempenhado um papel fundamental na aceleração da inovação e na facilitação da colaboração dentro do ecossistema brasileiro.

“Desde parcerias estratégicas com líderes do setor como Natura, Suzano, Klabin, grandes empresas, médias como a Tuzzi, até parcerias com agências governamentais líderes, como o Sebrae e Embrapii, temos nos dedicado a trazer soluções inovadoras para as empresas e promover o desenvolvimento das empresas no país”, informa Gianna.

O sócio fundador do Grupo ISG Participações, Carlos Jacobino, ressalta que a conexão entre as startups e tecnologias nacionais aos principais hubs de inovação do mundo é fundamental para que as empresas se mantenham relevantes no mercado.

“Estamos felizes com o acordo de colaboração com a Sosa, porque esse trabalho de conexão entre as empresas e organizações brasileiras com as soluções tecnológicas e inovações disruptivas mundiais possibilitará o fortalecimento do mercado nacional”, enfatiza Jacobino.

Iniciativas como a criação do fundo global de investimentos pela Sosa, com o apoio da ISG Participações, contribuem para melhorar o posicionamento do Brasil no Índice Global de Inovação, na avaliação de Gianna Sagázio.

“O Brasil subiu cinco posições no índice no ano passado e ficou em 49º lugar. Acredito que com o nosso trabalho e de todos os atores envolvidos na promoção da inovação no país, avançaremos ainda mais.Acrescento que para o Brasil consolidar um desenvolvimento socioeconômico sustentável é preciso reduzir o gap entre a produção científica e a inovação no mercado. A Sosa está no Brasil para ajudar a reduzir esse gap”, afirma Gianna.

Índice Global de Inovação

Na edição de 2023 do Índice Global de Inovação, divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual(WIPO, na sigla em inglês), o Brasil alcançou o 49º lugar no ranking de 132 economias de todo o mundo. Com isso, o país se posiciona como o mais inovador da América Latina, avançando oito posições desde a avaliação de 2021 e ultrapassando Chile, México e Costa Rica, que estavam à frente do Brasil naquele ano.

O índice considera 80 indicadores, divididos em dois grupos. O primeiro, que representa o investimento em elementos da economia que facilitam a inovação, se subdivide em cinco pilares: instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação do mercado e sofisticação empresarial. Já o segundo grupo, que mede a produção de inovação nas respectivas economias, se desdobra em dois pilares: produtos de conhecimento e tecnologia e resultados criativos.

O cômputo final da avaliação desses indicadores é uma pontuação entre zero e 100 que pode ser utilizada para entender a eficiência do ambiente de inovação de um país em relação aos demais. A partir desse critério, Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Cingapura se destacaram como os cinco países mais inovadores em 2023. Este é o 13º ano consecutivo em que a Suíça ocupa o topo do ranking.