Amazon, Magalu e Mercado Livre que coloquem as barbas de molho. As pequenas e médias empresas estão mergulhando no varejo eletrônico.

É o que mostra o NuvemCommerce, estudo anual sobre o e-commerce e empreendedor brasileiro realizado pela Nuvemshop, plataforma líder na América Latina em criação de lojas on-line. Segundo a empresa, que mantém 100 mil lojistas em sua base, as PMEs faturaram R$ 2,7 bilhões com as vendas na internet, valor 17% maior que o registrado no ano anterior (R$ 2,3 bilhões). As vendas alcançaram 46,5 milhões de produtos, quantidade 4,5% superior ao volume de 2021 (44,5 milhões).

Para isso, tiveram que superar um cenário econômico desafiador, segundo Guilherme Pedroso, diretor-geral da Nuvemshop no Brasil. “A consolidação do e-commerce no último ano mostrou-se como boa oportunidade para os pequenos e médios empreendedores brasileiros, após o boom de aceleração em 2020 e 2021”, disse o executivo.

O volume de pedidos também esteve em alta, atingindo 10,9 milhões no mesmo período (em 2021, foram 10,5 milhões). O tíquete médio em 2022 foi de R$ 246,81, aumento de 12,5% em relação ao valor de 2021. O levantamento também mostra que o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento e por possibilitar as compras mesmo com a inflação elevada, representando mais de 52% dos pedidos pagos no ano.

Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (22%), que em 2021 representava apenas 6% dos pagamentos. “Nossa intenção com o estudo é aprender mais sobre quem são essas pessoas, suas dores e expectativas, para que possamos ajudá-las a crescer sem tantas barreiras”, disse.

(Nota publicada na edição 1307 da Revista Dinheiro)