12/05/2021 - 19:13
Os trabalhadores brasileiros estão precisando se virar para garantir o sustento da família. Com o desemprego atingindo altos patamares e vários negócios fechando devido à pandemia da covid-19, muitas pessoas encontraram nos aplicativos uma alternativa para ajudar a compor a renda da família e, em alguns casos, passaram a depender totalmente da modalidade.
Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva mostrou, segundo o Uol, que o número de profissionais que recorreram à modalidade saltou de 13%, em fevereiro de 2020, para 20%, em março deste ano.
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Significa dizer que um em cada cinco trabalhadores. Hoje 20% da população adulta já faz parte desse grupo. No ano passado, antes da pandemia, eram 13%. Ao todo, 32,4 milhões de brasileiros que recebem renda por algum aplicativo, sendo que 11,4 milhões entraram neste segmento após o início da pandemia.
O levantamento mostra, conforme o Uol, que os quatro aplicativos mais usados para quem busca uma renda: redes sociais, como Facebook e Instagram (34% entre quem usou os apps para renda), apps de conversa, como o Whatsapp (33%), de transporte (28%), como Uber e 99, e de venda online, como Mercado Livre e iFood (26%). As redes sociais e apps de conversa são usados para oferecer os serviços.
De acordo com a pesquisa, as plataformas são a única fonte de renda para 15,7% dos trabalhadores; 15% disseram que os apps representam a maior fonte de renda; e 14,6%% afirmaram que metade dos ganhos vem dessa modalidade. Para 30,8%, aplicativos representam a menor parte da renda, e 23,8% usam apps para um trabalho eventual.