O Conselho de Administração da Petrobrás autorizou a e distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões referentes ao resultado da companhia no quarto trimestre de 2023.

A proposta será encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 25 de abril de 2024, para aprovação.

Caso haja aprovação, considerando os dividendos antecipados, os dividendos totais do exercício de 2023 totalizarão R$ 72,4 bilhões.

Segundo a companhia, a distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas aprovada em 28 de julho de 2023, que prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões), a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre.

Os dividendos complementares do quarto trimestre serão pagos em duas parcelas iguais nos meses de maio e junho de 2024 no valor de R$ 1,09894844 por ação preferencial e ordinária. Sendo a primeira parcela, no valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária e a segunda parcela, no valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária.

A data de corte será dia 25 de abril de 2024 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 29 de abril de 2024 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE).

A Petrobras informou que os dividendos serão pagos em maio e junho, ainda sem data definida.

Segundo maior lucro líquido de sua história

Nesta quinta-feira (7), a Petrobrás também informou que registrou lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o primeiro ano sob gestão do PT. O resultado representa uma queda de 33,8% em relação ao ganho recorde de R$ 188,3 bilhões registrados em 2022. Apesar do recuo, a estatal informou que é o segundo maior lucro líquido de sua história.

Em relação ao quarto trimestre de 2023, a estatal lucrou R$ 31,043 bilhões, menor que os R$ 43 bilhões do registrados no último trimestre de 2022. Os analistas previam ganhos entre R$ 34 bilhões e R$ 36 bilhões.

Em 2023, a Petrobras investiu US$ 12,7 bilhões, um crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Além disso, a companhia pagou R$ 240 bilhões em tributos à União e demais entes públicos.

Outro resultado que se destaca nos dados financeiros da Petrobras em 2023 é a redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira da empresa. A dívida bruta permanece controlada, no patamar de US$ 62,6 bilhões, mesmo após o aumento de US$ 10 bilhões referentes a arrendamentos, incluindo US$ 8,7 bilhões relativos ao afretamento das quatro novas plataformas de produção que iniciaram a produção em 2023.

“Este é o primeiro ano de uma jornada que levará a Petrobras a liderar a transição energética justa no Brasil de forma gradual e consciente. Vamos encarar os desafios aproveitando as sinergias com os nossos negócios e alavancados nas nossas expertises, nunca negligenciando a geração de valor econômico, como não poderia deixar de ser para uma empresa que quer manter-se competitiva e perpetuar valor para as gerações futuras”, destaca o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.