Os preços do petróleo subiram nesta terça-feira, 14, depois de o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Namdar Zanganeh, propor à Opep que reduza sua produção em pelo menos 5% antes da reunião marcada para junho, para dar sustentação aos preços. “Até os mais conservadores países membros da Opep não acreditam que a produção da Opep não deveria exceder os 30 milhões de barris por dia. Acreditamos que essa quantidade deveria ser reduzida em pelo menos 5%”, disse o ministro.

Também há sinais de que a produção dos EUA pode estar chegando a seu pico; o Departamento de Recursos Minerais de Dakota do Norte disse que a produção na região ficou em 1,18 milhão de barris/dia em fevereiro, de 1,23 milhão de barris/dia em dezembro, e que o número de poços em operação caiu ao nível mais baixo desde 2010. “Acreditamos que a produção de petróleo de areias de xisto nos EUA já está caindo e que a atual contagem de poços em atividade implica que o declínio mês a mês vai exceder os 70 mil barris por dia até junho”, disse Peter Horsnell, chefe de pesquisa sobre commodities do Standard Chartered.

O mercado também operou na expectativa da divulgação dos dados dos estoques norte-americanos na semana passada, nesta quarta-feira, 15. As previsões médias de 12 analistas ouvidos pela Dow Jones são um crescimento de 3,6 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto, um crescimento de 100 mil barris nos de gasolina e um crescimento de 500 mil barris nos de destilados. A expectativa para a taxa de utilização da capacidade das refinarias é 90,6%, com crescimento de 0,5 ponto porcentual em relação à semana anterior.

Na Nymex, os contratos de petróleo bruto para maio fecharam a US$ 53,29 por barril, em alta de US$ 1,38 (2,66%); na ICE, os contratos do petróleo Brent para maio fecharam a US$ 58,43 por barril, em alta de US$ 0,50 (0,86%). Fonte: Dow Jones Newswires.