O petróleo fechou o pregão desta quinta-feira, 11, em alta, impulsionado por um dólar fraco após a leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em junho, que indicou desinflação e impulsionou expectativas por cortes de juros na maior economia do mundo. O enfraquecimento do dólar favorece a compra do óleo por economias estrangeiras.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto fechou em alta de 0,63% (ou US$ 0,52), a US$ 82,62 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro subiu 0,38% (ou US$ 0,32), a US$ 85,40 por barril.

No início da manhã, a commodity já estendia os ganhos da sessão anterior, depois da Agência Internacional de Energia (AIE) elevar sua projeção de demanda e de oferta do óleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para 2024 e 2025. Mais para o fim da manhã, os preços ganharam impulso extra com o crescimento de apostas por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Segundo a ferramenta do CME Group, agora as expectativas para uma redução na taxa dos Fed Funds no encontro de setembro já ultrapassam 90%. Em relatório a clientes, a Oxford Economics afirma que apesar da queda no CPI não se manter nos próximos meses, a descida do índice em junho reforça a confiança do BC americano de que a inflação está caminhando para a meta de 2% ao ano.