26/12/2013 - 5:18
NOVA YORK, 26 dezembro 2013 (AFP) – Os preços do petróleo cotado em Nova York terminaram em alta nesta quinta-feira, beneficiando-se de um novo indicador sobre a economia americana, em um mercado à espera dos números das reservas semanais de cru nos Estados Unidos nesta sexta-feira.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do tipo “light sweet” (WTI) para entrega em fevereiro ganhou 33 centavos, terminando nos US$ 99,55.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento terminou em US$ 111,98 no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 8 centavos em relação ao fechamento de terça-feira. O volume de operações foi limitado, já que o mercado financeiro londrino permaneceu fechado nesta quinta.
As autoridades americanas anunciaram que os pedidos semanais de seguro-desemprego registraram uma queda mais forte do que o previsto, a maior desde a semana de 17 de novembro de 2012.
Esse indicador confirma os últimos dados sobre a economia americana, considerados um bom presságio sobre o vigor do primeiro consumidor mundial do petróleo.
“A melhora da economia americana combinada com sinais positivas de um crescimento mundial sólido fizeram os preços do cru subir, e nós caminhamos para o novo ano nos questionando se isso vai continuar”, admitiu Gene McGillian, da Tradition Energy.
Os investidores esperam pela divulgação do relatório semanal das reservas americanas, por parte do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), nesta sexta.
Consultados pela AFP, analistas da agência Dow Jones Newswire esperam uma queda das reservas de cru pela quarta semana consecutiva, em 2,2 milhões de barris.
O mercado também acompanha de perto a situação no Sudão do Sul, que exporta, normalmente, cerca de 220 mil barris diários de cru, em especial para Japão, Malásia e China, segundo Robert Yawger, da Mizuho Securities USA.
Intensos combates entre forças do governo e rebeldes aconteceram nesta quinta-feira no país africano, rico em petróleo. Diante dessa escalada, dirigentes do Quênia e da Etiópia foram ao Sudão do Sul para mediar o conflito que já deixou milhares de mortos.
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