Os contratos futuros de petróleo fecharam a sessão desta quinta-feira, 7, em forte queda depois dos dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostrarem recuo menor do que o esperado pelos analistas de mercado. O levantamento, associado a preocupações sobre uma desaceleração da demanda por energia, pressionou os preços da commodity, que chegaram ao menor nível em dois meses.

O WTI para agosto, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) registrou perda de 4,82% e fechou o dia a US$ 45,14 por barril. Já o Brent para setembro, negociado na ICE, em Londres, recuou 4,92%, a US$ 46,40 por barril.

O relatório do DoE mostrou que os estoques de petróleo bruto nos EUA caíram 2,223 milhões de barris na semana encerrada em 1º de julho, um recuo ligeiramente menor do que esperavam os analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam queda de 2,3 milhões.

Mas o que chamou atenção dos investidores, na verdade, foram os estoques de gasolina. Era esperado um recuo de 300 mil barris, mas a queda não foi nem metade do previsto, com 122 mil, para 238,876 milhões de barris. O número está acima da média para a época do ano.

Alguns analistas, no entanto, disseram que a queda de hoje foi exagerada, já que o DoE indicou recuo da produção de petróleo, na contramão do que previam os analistas. “Acho que o mercado entendeu errado”, afirmou o economista-chefe do First Standard Financial, Peter Carrdillo. Os preços do petróleo têm evoluído desde fevereiro, quando interrupções na produção da commodity em várias partes do mundo reduziram o excesso de oferta. Fonte: Dow Jones Newswires