A apuração será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e tramitará em sigilo. A investigação foi aberta após repercussão sobre vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a mulher explica que não queria despachar sua mala porque, se o fizesse, seu laptop ficaria ’em pedaços’.

Segundo a pesquisadora, os comissários não a ajudaram a acondicionar a mochila. Ela contou com auxílio de um senhor e uma senhora, para os quais aponta no vídeo, relatando que ’em três minutos’, eles conseguiram guardar a mochila.

Samantha segue relatando que três agentes então entraram no avião para retirá-la da aeronave, sem explicar o motivo da ação. É possível ouvir um dos homens relatando que a medida se deu ‘a pedido do comandante’, mas ele não explica a razão para o fato.

Após deixar o avião, a pesquisadora teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência sob alegação de que teria ela resistido a ordem policial para ser retirada do avião, informou o advogado Fernando Santos ao Estadão.

Em nota, a Gol afirmou que havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e ‘muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente’. “Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo”.