O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou neste sábado ao jornal O Estado de S. Paulo que a corporação busca comprovar tudo o que é dito em acordos de delação premiada, “independentemente da ‘avaliação’ ou de solicitações de outras agências”.

A manifestação foi em resposta à declaração do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que classificou a colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como ainda frágil.

“A delação premiada, como meio de obtenção de provas, é ferramenta útil à investigação, e a PF corrobora sempre todo alegado, independentemente da ‘avaliação’ ou solicitações de outras agências”, afirmou diretor-geral da PF, que reiterou a defesa do uso dos acordos de colaboração em investigações policiais.

O delegado disse ainda que, neste momento, a PF está em busca de provas que corroborem as informações prestadas na delação de Cid, independentemente de pedidos feitos pelo Ministério Público Federal para isso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.