BERLIM (Reuters) – A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech disseram que dados de um teste de estágio avançado demonstraram a alta eficácia de uma dose de reforço de sua vacina contra Covid-19, inclusive contra a variante Delta do coronavírus.

Elas disseram que um teste com 10 mil participantes de 16 anos ou mais mostrou uma eficácia de 95,6% contra a doença durante um período em que a linhagem Delta era prevalente.

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O estudo também descobriu que a dose de reforço exibiu um perfil de segurança favorável.

A Pfizer havia dito que a eficácia de sua vacina de duas doses diminui com o tempo, citando um estudo que mostrou 84% de eficácia quatro meses após uma segunda dose –o pico é de 96%. Alguns países já haviam iniciado planos para administrar doses de reforço.

As farmacêuticas disseram que o tempo médio entre a segunda dose e a dose de reforço ou um placebo no estudo foi de cerca de 11 meses, acrescentando que só houve cinco casos de Covid-19 no grupo de reforço e 109 casos no grupo de placebo.

“Estes resultados fornecem indícios adicionais dos benefícios dos reforços agora que almejamos manter as pessoas bem protegidas contra esta doença”, disse o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, em um comunicado.

A idade média dos participantes foi de 53 anos, com 55,5% de participantes entre 16 e 55 anos e 23,3% com 65 anos ou mais.

As empresas disseram que apresentarão resultados detalhados do estudo a publicações da comunidade científica, à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a outras agências reguladoras o mais rápido possível.

Agências reguladoras dos EUA e da União Europeia já autorizaram uma terceira dose de vacinas contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna para pacientes com sistemas imunológicos comprometidos mais sujeitos a ter uma proteção menor dos tratamentos com duas doses da vacina.

(Por Riham Alkousaa)

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