O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro registrou queda de 6,8% em 2020, um retrocesso menos intenso do que o previsto pela União Europeia (UE) – apontam números divulgados nesta terça-feira (2) pela agência europeia de estatísticas Eurostat.

Bruxelas esperava um retrocesso anual de até 7,8% no ano passado. De acordo com a Eurostat, no quarto trimestre de 2020, o PIB da Eurozona retrocedeu 0,7% na comparação com o trimestre anterior.

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Em geral, a economia da UE ensaiou uma tímida reação no quarto trimestre de 2020, mas o desempenho nos 12 meses ficou abaixo de outros países fora do bloco.

Em 2020, o PIB dos Estados Unidos retrocedeu 3,5%, enquanto o da Rússia recuou 3,1%, e a China teve um crescimento de 2,3%.

No primeiro trimestre de 2020, o PIB da Eurozona caiu 3,7% e, no segundo trimestre, desabou 11,7%, resultado do impacto brutal da primeira grande onda da pandemia e das medidas de contenção.

No terceiro trimestre, graças à flexibilização das restrições, o PIB da Eurozona teve uma forte recuperação, de 12,4%. No último trimestre do ano, retomou, porém, a tendência de baixa.

A Eurozona engloba os 19 países da União Europeia (UE) que adotaram o euro como moeda, cuja política monetária é conduzida pelo Banco Central Europeu (BCE).

Andorra, Mônaco, San Marino e a Cidade do Vaticano adotaram o euro como sua moeda com base em acordos específicos com a UE, mas, como não são integrantes do bloco, não fazem parte da zona do euro.

Ao considerar os 27 países-membros da UE em seu conjunto, a Eurostat calcula que o PIB coletivo em 2020 retrocedeu 6,4%.