O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro surpreendeu positivamente e cresceu 1,4%  no 2º trimestre, em relação ao 1º trimestre.

Levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating mostra que a economia brasileira teve o segundo melhor desempenho global no 2º trimestre de uma lista de 50 países que já divulgaram o PIB.

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O Brasil divide a segunda posição com a Noruega e Arábia Saudita, que também avançaram 1,4% no 2º trimestre. O primeiro lugar ficou com o Peru, que registrou alta de 2,4% do PIB.

Veja abaixo o ranking:

Ranking do PIB dos países no 2º tri

RANKINGPAÍS2º T24 / 1º T24
Peru2,4%
Arábia Saudita1,4%
Brasil1,4%
Noruega1,4%
Irlanda1,2%
Holanda1,0%
Indonésia0,9%
Croácia0,8%
Espanha0,8%
Japão0,8%
Sérvia0,8%
Tailândia0,8%
China0,7%
Chipre0,7%
Estados Unidos0,7%
Lituânia0,7%
Malásia0,7%
Dinamarca0,6%
Reino Unido0,6%
Bulgária0,5%
Canadá0,5%
Filipinas0,5%
Polônia0,5%
10º
Cingapura0,4%
Eslováquia0,4%
Hong Kong0,4%
Islândia0,4%
11º
Finlândia0,3%
França0,3%
Israel0,3%
República Tcheca0,3%
Taiwan0,3%
12º
Bélgica0,2%
Eslovenia0,2%
Itália0,2%
México0,2%
Tunísia0,2%
13º
Colômbia0,1%
Portugal0,1%
Romênia0,1%
Turquia0,1%
14º
Áustria0,0%
Estônia0,0%
Nigéria0,0%
15ºAlemanha-0,1%
16º
Coreia do Sul-0,2%
Hungria-0,2%
17ºSuécia-0,3%
18ºChile-0,6%
19ºLetônia-0,9%

Atividade econômica aquecida pode impactar juros

Os dados do PIB brasileiro foram avaliados como positivos por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. “Muito forte a demanda das famílias, até por conta do mercado de trabalho bastante aquecido, e os gastos do governo, despesas do setor público muito forte também. Esse resultado do PIB é importante. Ele é positivo”, diz.

“Por outro lado, acende ainda mais a luz amarela para o banco central que já vinha numa discussão de alta da taxa de juros”, contrapõe. O economista destaca que atividade econômica aquecida tende a pressionar a inflação, o que aumenta as chances de uma política monetária contracionista, ou seja, com alta de juros, para conter os preços.