Por Hanna Rantala

LONDRES (Reuters) – A paradoxal pintura de René Magritte “L’Empire des Lumieres” (O Império das Luzes) foi vendida por um preço de martelo de 51,5 milhões de libras nesta quarta-feira, estabelecendo um novo recorde de preço de leilão para o artista surrealista belga. Taxas adicionais deixaram o preço final de venda em 59,422 milhões de libras.

Retratando uma rua noturna sob um céu azul brilhante, “Império das Luzes”, de 1961, tinha uma estimativa de mais de 45 milhões de libras. A casa de leilões Sotheby’s a chamou de “uma obra-prima da arte do século 20”.

A pintura faz parte de uma série de 17 óleos semelhantes e 10 outras obras que retratam a cena que Magritte produziu entre os anos 1940 e 1960.

A que foi a leilão nesta quarta-feira foi pintada para Anne-Marie Gillion Crowet, amiga de Magritte e filha de seu patrono, o colecionador belga Pierre Crowet. Desde então, estava nas mãos da família.

A obra mostra uma rua escura em Bruxelas, com as silhuetas das árvores e uma casa com a luz brilhando das janelas e um poste de luz. Acima está o céu azul e nuvens brancas.

Outros lotes oferecidos no leilão foram quatro obras de Claude Monet, pintadas nas décadas de 1880 e 1890, quando ele se afastou do impressionismo. O lote principal, uma representação de um aglomerado de crisântemos, foi arrematado por 8,29 milhões de libras.

Obras de Pablo Picasso, Vincent van Gogh e David Hockney também foram oferecidas no leilão.

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