O ministro Fernando Haddad deve procurar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), nos próximos dias para uma conversa para tentar garantir que projetos que aumentam a arrecadação de impostos sejam votados pelo Congresso.
O temor na Fazenda é que a tributação de bets, fintechs e bancos não seja apreciada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado em represália à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o posto de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Alcolumbre defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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Haddad desembarca em Brasília nesta terça-feira, 25, após acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à África. A expectativa é que ele e a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) se reúnam ainda neste início de semana com o presidente e com os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso para tratar do assunto.
Outra proposta de interesse da equipe econômica que depende de decisão do Congresso é o corte de benefícios tributários. A proposta ainda tramita na Câmara dos Deputados, mas Haddad defende que o texto seja apreciado também pelo Senado ainda neste ano.
Pauta-bomba
O ministro da Fazenda deve aproveitar o encontro com Alcolumbre para tratar do impacto fiscal que a mudança na aposentadoria de agentes comunitários de saúde pode gerar, caso seja aprovada pelo Congresso. Alcolumbre anunciou que o texto será votado nesta terça no plenário do Senado. Por seu impacto fiscal, a proposta complica os planos do governo.
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