Duas figuras do topo da hierarquia do Banco Central são apontadas como homens fortes da gestão de Gabriel Galípolo na presidência da autoridade monetária. Uma delas é o secretário-executivo, Rogério Antonio Lucca, e a outra, o chefe de gabinete da presidência, Julio Cesar Costa Pinto. Ambos têm um perfil discreto e são apontados como candidatos a galgar postos ainda mais altos dentro da instituição no futuro próximo.
Rogério Lucca e Julio Cesar Pinto trabalhavam com Galípolo na Diretoria de Política Monetária e são reconhecidos pela capacidade técnica acumulada em mais de duas décadas de trabalho na administração pública federal. A dupla costuma ser citada em conversas sobre nomes para ocupar as próximas vagas que devem ser abertas na diretoria colegiada do BC.
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Lucca é visto como um possível nome para a diretora de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, ocupada atualmente por Renato Dias de Brito Gomes. O mandato de Gomes termina em 31 de dezembro de 2025. Também é lembrado para o cargo de diretor de Política Monetária, ocupado atualmente por Nilton David, que cumpre mandato tampão até 28 de fevereiro de 2027, justamente na vaga que se abriu com a ascensão de Galípolo à presidência do BC.
O secretário-executivo fez carreira no Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) da Diretoria de Política Monetária, do qual foi chefe quando o atual presidente do BC era o diretor da área. Além disso, ele tem passagem pelo Ministério da Fazenda, onde foi chefe de gabinete do então ministro Henrique Meirelles.
Julio Cesar Costa Pinto também é apontado como candidato ao posto de diretor de Política Monetária. Foi nessa diretoria, por sinal, que ele fez carreira como chefe de departamento e como chefe de gabinete de Galípolo antes de os dois migrarem para a presidência do BC. Antes, Costa ocupou cargos no Ministério da Fazenda e foi presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil e do Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
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