A polícia nacional espanhola deteve na terça-feira um homem e uma mulher, ambos marroquinos, suspeitos de recrutar candidatos para a Jihad (guerra santa) e ter proferido ameaças contra Espanha e França, anunciou o ministério do Interior.

As duas pessoas, que viviam legalmente na Espanha, foram detidas em Mataró, Catalunha (nordeste), e em Pájara, comunidade da ilha Fuerteventura de Canárias, em frente à costa africana, disse o comunicado do ministério do Interior.

As duas “pessoas tornaram pública sua lealdade à organização terrorista Daesh (Estado Islâmico em árabe) e seu dirigente Abu Bakr al Baghdadi”, indicou o ministério.

As duas pessoas incitaram a realização de atentados contra todos os que não professam sua ideologia, acrescentou o comunicado.

Dedicavam-se a recrutar e doutrinar “novos adeptos a favor da causa jihadista” e “estavam em contato permanente com outros membros ativos na Síria”, sustentou o comunicado.

A polícia espanhola deteve em 2015 100 supostos jihadistas, disse o ministério espanhol do Interior.

A Espanha se encontra em estado de alerta antiterrorista reforçado – nível quatro de cinco possíveis – desde junho passado.