A Polícia Civil de Campinas, no interior de São Paulo, anunciou na  noite deste domingo, 10, a prisão do quarto homem suspeito de ter  participado do mega-assalto à empresa de transporte de valores Protege,  no dia 14 de março. Com o suspeito, foram encontrados dois maços de  notas no valor de R$ 6 mil, que, segundo a polícia, fariam parte dos  lotes de cédulas retirados da empresa. Um dos maços tinham notas  rasgadas, possivelmente atingidas por um tiro de fuzil.

Detalhes  da prisão foram divulgados pelo Departamento Estadual de Investigações  Criminais (Deic) de Campinas, que trabalha na elucidação do crime. De  acordo com a polícia, o maço de cédulas com fragmentos de um projétil  será submetido à perícia. O homem, detido em um sítio, no bairro  Chácaras Cruzeiro do Sul, na sexta-feira, 8, é irmão de outro suspeito  já preso por suposta participação no roubo.

Ele negou  envolvimento, mas foi autuado por receptação e organização criminosa. A  polícia não deu detalhes da participação do suspeito no assalto,  alegando que a divulgação pode prejudicar as investigações. Os policiais  estão convencidos de que, dos três suspeitos presos anteriormente, dois  estiveram na linha de frente das ações. Até agora, nenhum deles admitiu  participação no assalto.

O crime aconteceu na madrugada de  uma segunda-feira, na área urbana de Campinas, e teve a participação de  pelo menos 20 criminosos. O bando incendiou veículos, usou armas de  grande poder de fogo para manter a polícia afastada e explodiu as  paredes e os cofres da empresa. Os criminosos fugiram com R$ 50 milhões,  após intenso tiroteio com a polícia. Com as prisões, até agora, os  policiais recuperaram cerca de R$ 50 mil.