O Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro realiza uma grande operação contra o tráfico de drogas na favela da Rocinha, na Gávea, zona sul do Rio. Já houve confronto em vários pontos da comunidade, principalmente na parte alta da favela, com tiros de armas pesadas e granadas ouvidos até de bairros mais distantes como o Jardim Botânico.

Equipes de militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Choque e do Batalhão de Ações com Cães fazem uma varredura na favela. A Pontifícia Universidade Católica (PUC), que fica no bairro da Gávea, está orientando os estudantes que participam de cursos de férias a não ficarem expostos no pátio, por medida de segurança. Os postos de saúde da Rocinha também fecharam as portas, para proteger os servidores e pacientes.

Moradores relatam pelas redes sociais que a troca de tiros já dura mais de duas horas e que ninguém pode sair de casa, com medo de ser atingido por bala perdida. A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha teria sido atingida por tiros, mas não foi uma ação direcionada à base da unidade. Os tiros atingiram os vidros da UPP, em consequência do tiroteio na comunidade.

Em nota, a Polícia Militar informou que, por meio do Comando de Operações Especiais (COE) com apoio de outras unidades, faz operação na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio. Diz ainda que durante a ação, equipes de policiais foram recebidas a tiros em diferentes pontos da comunidade e houve confronto. Não há balanço da ação até o momento.