O novo governo conservador polonês vai encerrar, a partir de meados de 2016, com o programa público de fertilização in vitro, uma das medidas emblemáticas do governo anterior, que era liderado pela liberal Ewa Kopacz.

O ministro da Saúde, Mikolaj Radziwill, fez o anúncio na terça-feira ao apresentar as diretrizes de sua política à Comissão de Saúde do Parlamento.

“O programa in vitro prosseguirá até meados do próximo ano. Depois desta data, não continuará”, afirmou à agência PAP.

A fertilização in vitro vai permanecer legal, mas não será mais financiada pelo Estado, que atualmente cobre os custos de três tentativas.

A Polônia, um país onde a influência da Igreja Católica na vida política continua muito elevada, passou vários anos sem nenhuma lei para regulamentar este método de reprodução assistida.