29/11/2024 - 8:43
A Black Friday é uma data comercial típica dos Estados Unidos que se espalhou por muitos países do mundo. No dia, comerciantes concedem descontos acima da média em seus produtos para marcar o início do período de vendas mais intensas do fim do ano.
Tanto aqui quanto lá, os principais aderentes da campanha são os varejistas, ainda que quase todos os setores ligados ao consumo da população já adotem a estratégia.
A data estimula a competição dos vendedores, que miram nos preços mais baixos para alcançar mais compradores. Ainda assim, o marketing da data ultrapassou sua proposta, e já é comum que a Black Friday seja referida como Black Fraude, em razão de táticas enganosas como “a metade do dobro”.
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Quando a Black Friday surgiu?
O termo começou a ser utilizado no final do século XIX, na cidade americana da Filadélfia, em referência ao congestionamento de consumidores que se formava nas ruas no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. A razão para o frenesi era o início da temporada de compras de fim de ano.
Aos poucos, os vendedores da região perceberam o potencial comercial do período, já movimentado por natureza, que poderia ser ampliado com descontos mais agressivos. Na década de 1960, a prática das ofertas na última sexta-feira de novembro se consolidou, assim como a associação do nome Black Friday às gastanças para o Natal e para o Ano Novo.
Por que tem esse nome?
O ‘black’ da Black Friday descreve o momento em que as vendas saíam do “vermelho” , que representa o prejuízo, e entravam no “negro”: o lucro. A data também é referência para a Cyber Monday, ou segunda-feira digital, em português, que é a primeira segunda-feira após a Black Friday. Neste dia, o foco é nas ofertas exclusivas para compras pela internet.
A primeira edição brasileira da Black Friday aconteceu em 2010. E, aí, a data ganhou novas cores e interpretações, de acordo com a marca e o setor que anunciava sua adesão à campanha. Mas a essência é a mesma: queima de estoque e preços baixos.
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