Construção

 

Não foi só o baixo preço oferecido, entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão, que inviabilizou a proposta de compra da Gafisa pelo megainvestidor americano Sam Zell e pela GP Investments. O que ajudou a determinar a recusa da oferta pela administração da Gafisa foi uma observação feita pelo banco Rotschild, contratado por sua diretoria para avaliar a proposta dos fundos. Muitos imóveis, hoje de propriedade da companhia de capital aberto, teriam de ser transferidos a empresas fechadas para concluir a venda. Ou seja: gastos com ITBI (imposto sobre transferência de imóveis) e outros custos reduziriam ainda mais o valor recebido pelos acionistas da construtora.

 

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Poupança


Szajman agrada a Mantega 

 

O empresário Abram Szajman está bem na foto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. É que a Fecomercio, de São Paulo, presidida por ele, preparou estudo sugerindo um novo cálculo para remunerar a poupança. A proposta da entidade é evangelizar a sociedade sobre a perda que os juros altos impõem para uma remuneração muito baixa na caderneta. Mantega gostou do que leu e manifestou vontade de agradecer pessoalmente a Szajman pela iniciativa.

 

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Hotelaria


A dois passos do aeroporto…

 

O grupo mineiro Briz, em parceria com a incorporadora Emcop e Construir, começa a erguer, em junho, o primeiro hotel da bandeira Wyndham Gardens no País, ao lado do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Com 420 apartamentos, a unidade é o primeiro de dez empreendimentos que serão construídos, com foco no público de executivos de negócios. O projeto deverá receber investimentos de US$ 1,1 bilhão. 

 

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Internacionalização


Pão de queijo global

 

A família mineira Mendonça, que comanda a Forno de Minas, quer vincular o pão de queijo à imagem do Brasil. Em conjunto com a Apex, a empresa já está exportando mais de mil toneladas do quitute para os Estados Unidos, o Canadá e Portugal. Em outubro, começará a prospectar novos clientes durante a Feira Mundial de Alimentação de Paris. “Há um marketing favorável ao nosso produto, por ser considerado saudável”, diz Helder Mendonça, presidente da empresa.

 

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Bebida na Copa ainda indefinida

 

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Cerveja


Petrópolis de olho na Proibida 

 

A Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP), do Ceará, mais conhecida pela marca Proibida, anunciada pelas “tchecas” Michaela e Dominika, entrou no radar das grandes do setor. O Grupo Petrópolis, do empresário Walter Faria, estaria negociando a aquisição da companhia. O negócio é estratégico para Faria,  pois  lhe daria acesso a uma base produtiva no Nordeste, região na qual o consumo vem crescendo em patamares chineses.

 

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Curtas

 

O empresário Urubatan Helou, dono da Braspress,  não se deu por vencido. Depois de ver malograr as negociações para a compra da subsidiária da holandesa TNT, ele está voltando os olhos para concorrentes menores no Brasil. A estratégia visa elevar o faturamento dos atuais R$ 800 milhões, para R$ 1 bilhão. 

 

 

A Finnet, empresa  brasileira de transmissão de dados, fundiu-se com a Tasaméricas, do grupo italiano TAS, especializada na produção de softwares para o sistema financeiro. A nova empresa, batizada de TasFinnet, vai operar também na Argentina, Bolívia, no Chile, Paraguai e Uruguai. 

 

 

 

Colaboraram: Carla Jimenez, Rosenildo Ferreira e Tatiana Bautzer