28/03/2012 - 21:00
Construção
Não foi só o baixo preço oferecido, entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão, que inviabilizou a proposta de compra da Gafisa pelo megainvestidor americano Sam Zell e pela GP Investments. O que ajudou a determinar a recusa da oferta pela administração da Gafisa foi uma observação feita pelo banco Rotschild, contratado por sua diretoria para avaliar a proposta dos fundos. Muitos imóveis, hoje de propriedade da companhia de capital aberto, teriam de ser transferidos a empresas fechadas para concluir a venda. Ou seja: gastos com ITBI (imposto sobre transferência de imóveis) e outros custos reduziriam ainda mais o valor recebido pelos acionistas da construtora.
Poupança
Szajman agrada a Mantega
O empresário Abram Szajman está bem na foto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. É que a Fecomercio, de São Paulo, presidida por ele, preparou estudo sugerindo um novo cálculo para remunerar a poupança. A proposta da entidade é evangelizar a sociedade sobre a perda que os juros altos impõem para uma remuneração muito baixa na caderneta. Mantega gostou do que leu e manifestou vontade de agradecer pessoalmente a Szajman pela iniciativa.
Hotelaria
A dois passos do aeroporto…
O grupo mineiro Briz, em parceria com a incorporadora Emcop e Construir, começa a erguer, em junho, o primeiro hotel da bandeira Wyndham Gardens no País, ao lado do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Com 420 apartamentos, a unidade é o primeiro de dez empreendimentos que serão construídos, com foco no público de executivos de negócios. O projeto deverá receber investimentos de US$ 1,1 bilhão.
Internacionalização
Pão de queijo global
A família mineira Mendonça, que comanda a Forno de Minas, quer vincular o pão de queijo à imagem do Brasil. Em conjunto com a Apex, a empresa já está exportando mais de mil toneladas do quitute para os Estados Unidos, o Canadá e Portugal. Em outubro, começará a prospectar novos clientes durante a Feira Mundial de Alimentação de Paris. “Há um marketing favorável ao nosso produto, por ser considerado saudável”, diz Helder Mendonça, presidente da empresa.
Bebida na Copa ainda indefinida
Cerveja
Petrópolis de olho na Proibida
A Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP), do Ceará, mais conhecida pela marca Proibida, anunciada pelas “tchecas” Michaela e Dominika, entrou no radar das grandes do setor. O Grupo Petrópolis, do empresário Walter Faria, estaria negociando a aquisição da companhia. O negócio é estratégico para Faria, pois lhe daria acesso a uma base produtiva no Nordeste, região na qual o consumo vem crescendo em patamares chineses.
Curtas
O empresário Urubatan Helou, dono da Braspress, não se deu por vencido. Depois de ver malograr as negociações para a compra da subsidiária da holandesa TNT, ele está voltando os olhos para concorrentes menores no Brasil. A estratégia visa elevar o faturamento dos atuais R$ 800 milhões, para R$ 1 bilhão.
A Finnet, empresa brasileira de transmissão de dados, fundiu-se com a Tasaméricas, do grupo italiano TAS, especializada na produção de softwares para o sistema financeiro. A nova empresa, batizada de TasFinnet, vai operar também na Argentina, Bolívia, no Chile, Paraguai e Uruguai.
Colaboraram: Carla Jimenez, Rosenildo Ferreira e Tatiana Bautzer