A Porto (ex-Porto Seguro) continua na liderança entre as seguradoras do ramo de danos e responsabilidades no mercado brasileiro, com 15,2% do mercado em junho. Na cobertura de pessoas, a BB Seguros segue à frente, com 26,6% do setor. Já o Grupo Bradesco lidera tanto no segmento de capitalização (22,6%) quanto no de saúde suplementar (12,8% do mercado em março). As informações são do ranking do setor de seguros, compilado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) a partir de dados dos grupos econômicos que atuam em cada segmento.

Em danos e responsabilidades, a Porto teve arrecadação de R$ 15,2 bilhões nos 12 meses encerrados em junho, alta de 17% sobre o período de 12 meses anterior, e manteve a liderança. Logo em seguida, a Tokio Marine cresceu 30,4% em relação ao intervalo anterior, e passou da terceira para a segunda posição, com arrecadação de R$ 8,3 bilhões. Em terceiro veio a Mapfre, com crescimento de 19,9% e arrecadação de R$ 8,2 bilhões.

Na cobertura de pessoas, o que inclui riscos de pessoas (como o seguro de vida) e planos de acumulação (previdência), a BB Seguros cresceu 4,9%, com arrecadação de R$ 54,1 bilhões. A segunda colocada foi a Bradesco Seguros, que ganhou uma posição no ranking, com crescimento de 15,8% e arrecadação de R$ 42,2 bilhões. Logo em seguida veio a Caixa Seguros, com alta de 3,3% e arrecadação de R$ 38,8 bilhões no período.

Nos produtos de capitalização, as três primeiras posições foram mantidas. Em primeiro está o Bradesco, com crescimento de 11,8% em um ano, para R$ 5,9 bilhões em arrecadação, e em seguida a BB Seguros, com alta de 1,5% e R$ 4,8 bilhões em prêmios. Em terceiro, o Santander arrecadou R$ 4 bilhões, alta de 11,4% em relação ao período de 12 meses encerrado em junho de 2021.

Na saúde suplementar também houve manutenção nas primeiras posições do ranking, com o Bradesco em primeiro lugar e arrecadação de R$ 31,9 bilhões nos 12 meses encerrados em março deste ano. A SulAmérica veio em seguida, com R$ 22,4 bilhões arrecadados, crescimento de 6,5%. A Amil, terceira colocada, teve queda de 2,8%, para R$ 19,1 bilhões.

“O desempenho significativo de dois dígitos de várias seguradoras demonstra que o avanço do setor está espalhado por diversos grupos, o que corrobora a visão que se trata de um setor onde há grande competição entre as diversas empresas”, diz Alexandre Leal, diretor técnico e de estudos da CNSeg.