A companhia aéra Azul negou que esteja negociando ou realizando qualquer transação específica sobre uma possível oferta da concorrente Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos.

“A Azul, ciente de sua responsabilidade fiduciária, está sempre atenta às dinâmicas estratégicas do setor aéreo e a possíveis oportunidades de parcerias, podendo como prática regular contratar consultores para apoiar a empresa nesses esforços. Até o momento, a Azul não negociou nem aprovou nenhuma transação específica. A Azul compromete-se a manter acionistas e o mercado em geral informados sobre quaisquer desenvolvimentos significativos relacionados a este assunto”, disse a companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Mais cedo, ganhou destaque de jornais a notícia de que a Azul havia contratado assessores financeiros do Citigroup e da Guggenheim Partners para tentar comprar ao menos parte da Gol. Os dois bancos ajudariam a Azul a decidir pela compra de uma parcela ou mesmo pela totalidade da concorrente.

Como a Gol está sob proteção do Chapter 11, o equivalente nos Estados Unidos à recuperação judicial do Brasil, uma eventual proposta da Azul precisaria ser aprovada pelos credores da Gol.

Os rumores no mercado sobre a transação impulsionaram os papéis da Azul. As ações chegaram a subir 7% na abertura da sessão e fecharam em 3,87%