Vale

 

O projeto da Vale de exploração de potássio na Argentina, suspenso desde dezembro para reavaliar “fundamentos econômicos” do país vizinho, tem uma importância estratégica para o governo brasileiro. Praticamente toda a produção da mina, de 4,3 milhões de toneladas ao ano, seria vendida ao Brasil, para a produção de fertilizantes. A operação ajudaria a equilibrar a balança comercial com os argentinos, que reclamam dos superávits brasileiros. A decisão sobre a retomada do projeto, avaliado em US$ 5,9 bilhões, será definida na reunião do conselho de administração da empresa, presidida por Murilo Ferreira, na segunda-feira 11.

 

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Investimento


Também quero!

 

Durante o road show em Nova York, no fim de fevereiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não perdeu a piada quando um investidor lhe disse que 10% de retorno era pouco nas concessões. Mantega respondeu que, se o investidor soubesse de um lugar que oferece um retorno melhor, ele também iria colocar “um dinheirinho lá”.

 

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Comércio exterior


Mais segurança

 

A pressão da Fiesp deu resultado e levou o Brasil a aderir à Convenção de Viena sobre Compra e Venda de Mercadorias (Cisg). O tratado, em vigor em 78 países, cria uma base legal para os contratos de comércio exterior.

 

 



Finanças


Mantendo o ritmo

 

Depois de fechar 2012 com lucro recorde, a Caixa começou o ano mantendo o forte ritmo de expansão nos financiamentos. Em 12 meses, até janeiro, a carteira de crédito cresceu 42,4%, mesmo nível do ano passado. O ímpeto, porém, deve diminuir ao longo do ano, com previsão de fechar em 35%. Ainda assim, mais do que o dobro da média do mercado.

 

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China


Mais um café

 

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu (PSD-TO), conseguiu o apoio do governo brasileiro para uma campanha de incentivo ao consumo de café na China. Enquanto os brasileiros tomam, em média, 850 xícaras por ano, os chineses bebem apenas três.

 

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Trabalho


Pressão sindical

 

As centrais sindicais finalmente começaram a ser ouvidas pelo governo Dilma. Na semana passada, depois de levar 50 mil manifestantes a Brasília, as entidades entregaram uma lista de reivindicações, que inclui a jornada de trabalho de 40 horas. Os sindicalistas também exigem das empresas que tiveram a folha de pagamento desonerada a garantia de que não vão demitir. Dilma gostou da ideia.

 

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Notas

 

A lei que obriga os caminhoneiros a parar meia hora para descanso, a cada quatro horas de direção, será cumprida apenas parcialmente. O Ministério da Justiça vai receber uma lista das estradas que oferecem locais para o motorista descansar. Nas demais, por enquanto, a lei será ignorada.

 

Representantes da sueca Saab, que disputa a concorrência da Força Aérea Brasileira, estiveram em Brasília na semana passada. O périplo reforçou a oferta de transferência de tecnologia e desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira, se a empresa for escolhida.

 

 

 

Colaborou: Cristiano Zaia