22/03/2019 - 12:44
A Pré-Sal Petróleo S.A.(PPSA) passará a analisar todos os contratos de partilha de produção de petróleo em tempo real a partir da próxima segunda-feira, reduzindo assim o tempo de análise, que levava em média 15 dias apenas para indicar se haviam não conformidades a serem corrigidas. A partir de agora, o processo ficará mais ágil, segundo o presidente em exercício da empresa, Hercules Tadeu Ferreira da Silva, marcando o início da era digital na PPSA.
“A partir de agora, quando o operador enviar a planilha online, o sistema automaticamente fará a validação e, se houver alguma linha de custo que não esteja 100%, em segundos será disponibilizada uma planilha para o operador identificando o erro para que o mesmo seja reparado. Isso vai trazer um ganho de tempo enorme na operação, além de aumentar a confiabilidade do processo”, explicou o executivo em nota.
As cinco operadoras de campos submetidos aos contratos de partilha – Petrobras, Shell, Equinor, ExxonMobil e BP – participaram na quinta-feira, 21, de treinamento para se familiarizar com o sistema, explicou a PPSA, informando que a partir da próxima semana, os dados do Contrato de Partilha de Produção de Libra já passarão a ser recebidos pelo Sistema de Gestão de Gastos de Partilha de Produção (SGPP).
“Posteriormente, a mesma prática será adotada para os demais contratos. Cada operador terá até o dia 25 de cada mês para enviar as remessas de custos pelo SGPP”, disse a PPSA.
O SGPP conta com dez módulos, que atenderão a todas as frentes de atuação da PPSA, incluindo a comercialização do petróleo e gás da União e a gestão dos Acordos de Individualização da Produção. Atualmente estão em vigor 14 contratos de partilha de produção.
O sistema estará totalmente operacional até o segundo semestre deste ano. Na primeira fase, entrarão em operação quatro módulos: Reconhecimento de Custos, Recuperação de Custos, Monitoramento da Produção e Cálculo do Excedente em Óleo.
“No futuro, vamos poder comparar todas as linhas de custos dos contratos de partilha de produção, o que nos ajudará a fazer uma gestão cada vez mais eficiente dos contratos, em busca de redução dos custos e aumento do óleo lucro, de forma a maximizar os ganhos para a União e para todas as operadoras/consórcios”, explicou Ferreira da Silva.