02/02/2021 - 10:57
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 19 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (30) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 5 Estados e ficou estável em Alagoas, enquanto no Amapá não houve apuração.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,84% na semana ante a anterior, de R$ 3,2110 para R$ 3,2380 o litro.
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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,079, alta de 0,95% ante a semana anterior (R$ 3,050). No Rio Grande do Norte, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 4,30%, de R$ 3,788 para R$ 3,951. A maior queda semanal, de 2,29%, foi verificada em Roraima (de R$ 3,843 para R$ 3,755).
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,759 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,079, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,347.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 1,73%. O Estado com maior alta no período foi a Bahia, onde o litro subiu 8,46%, de R$ 3,393 para R$ 3,680. Na apuração mensal, sete Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,09%, foi em Mato Grosso, onde o biocombustível caiu de R$ 3,255 para R$ 3,187.
Competitividade
Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado passado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas três Estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com paridade de 67,67%, 68,32% e 69,28%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,10%.
O levantamento d ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.