23/08/2013 - 4:00
No passado, um jovem que se aproximava dos 20 anos, recém chegado ao mercado de trabalho, geralmente almejava comprar um carro, uma casa, ou pagar a faculdade. Para isso, aplicavba seu dinheiro na poupança. Não era uma regra, mas representava o hábito de toda uma geração. Hoje, os projetos continuam os mesmos, seja o carro, a casa ou a faculdade, porém, a forma de investimento mudou. A busca por um rendimento maior – ainda que com riscos proporcionais ? somado ao aumento de informações, estão contribuindo para aumentar a entrada de jovens investidores na bolsa.
Dados da Bovespa mostram que a presença de invetidores com 25 anos no mercado aumentou 8,52% nos últimos três anos. Aline Rabelo, consultora do Investmania, conta que 80% da base dos investidores que contratam o serviço da empresa estão no mercado de ações. Segundo ela, os jovens investidores devem estar atentos à saúde financeira da empresa em que pretendem investir. ?É preciso saber onde buscar informações e onde as empresas disponibilzam seus dados. Os investidores que querem mais risco devem aprender a julgar o que é relevante e quais resultados precisam acompanhar”, afirma.
O paulista Bruno Novaes entrou no mercado de ações com 22 anos
Nome: Bruno Novais
Idade: 24 anos
Profissão: Líder de Projetos
Perfil: Agressivo
Investimentos: Ações de bancos e petroleiras
DICA DO CONSULTOR
Os investidores que querem mais risco devem aprender a julgar o que é relevante e quais resultados precisam acompanhar
Na terceira reportagem da série sobre Jovens Investidores, DINHEIRO trata do perfil de Bruno Novaes, líder de projetos, com 24 anos e que se considera um investidor agressivo. ?Eu comecei investir em ações aos 22 anos, mas já venho de uma família familiarizada com o assunto. Eu trabalhei no mercado financeiro e tenho irmãos economistas, acompanhamos o mercado financeiro juntos.”
Para Novais, a rentabilidade proporcionada pelo investimento em ações compensa mais que a renda fixa, desde que calculado o risco. Antes de entrar na bolsa, ele tinha investimentos em renda fixa desde os 16 anos. ?Eu tenho um perfil agressivo, mas gosto de empresas sólidas. Costumo investir em bancos e parte em petróleo. Essas são as minhas preferidas.”
Falando em petróleo, Novais não passou imune à crise do setor. Sobretudo, porque ele tinha ações das empresas que mais desvalorizaram na Bovespa no semestre: HRT e OGX, além de manter na carteira papéis da Petrobras. ?Mesmo com notícias negativas sobre essas empresas, eu mantenho uma perspectiva positiva e acredito que elas vão conseguir melhorar seus resultados.”
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