14/05/2024 - 9:29
A Natura&Co teve prejuízo líquido consolidado de R$ 935 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 43,39% contra o prejuízo líquido de R$ 652 milhões de igual período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 14, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A receita líquida no primeiro trimestre foi de R$ 6,105 bilhões, queda de 5,7% contra a receita líquida de R$ 6,471 bilhões de um ano antes.
A fabricante de cosméticos viu o resultado operacional medido pelo Ebitda cair 9% de janeiro ao final de março na comparação com o mesmo período de 2023, para R$ 547,4 milhões.
A empresa, que tem tentando se reestruturar há vários trimestres sob o comando de Fabio Barbosa, atribuiu o desempenho a “operações descontinuadas, impostos mais altos do mix de países e perdas cambiais e impactos contábeis da hiperinflação”.
Barbosa afirmou no balanço que, no Brasil, a Avon “ainda enfrenta dificuldades… mas já se percebe uma tendência de melhora quando olhamos o mês a mês, e nossa expectativa é que a receita da Avon se estabilize ao longo do segundo semestre do ano”.
Apesar disso, o executivo afirmou que a companhia segue estudando “uma possível separação da Avon”, mas não deu mais detalhes.
A companhia afirmou que o número das chamadas “consultoras” disponíveis no Brasil caiu 21,8% na comparação anual, para 1,6 milhão no primeiro trimestre, devido “principalmente à saída de consultoras menos produtivas”. Já na América Latina hispânica o número de vendedoras caiu 19,1% no período.
A Natura&Co afirma que está priorizando “produtividade em detrimento da expansão no número de consultoras”.