O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados ligados ao PT, pediu à Procuradoria-Geral da República uma investigação criminal contra o senador Sérgio Moro, a ex-juíza federal Gabriela Hardt e o ex-procurador da República e ex-deputado Deltan Dallagnol por condutas no âmbito da operação Lava Jato.

A petição se baseia em relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi assinada por Antonio Carlos de Almeida castro, o Kakay, que defendeu réus acusados de corrupção pela força-tarefa.

Procurado, o senador Sérgio Moro informou, por intermédio de sua assessoria, que “o grupo Prerrogativas só defende bandidos, então não é surpresa a tentativa deles de perseguição de inocentes com acusações fantasiosas”.

O documento remetido ao Ministério Público aponta para supostas irregularidades na gestão de valores provenientes de acordos de leniência e de delação premiada. Segundo a denúncia, parte dos recursos foi direcionada para uma fundação privada e para beneficiar um grupo restrito de acionistas minoritários da Petrobras.

Essa prática, na visão do Prerrogativas, caracteriza práticas de “desvio de valores públicos mediante engenharia processual fraudulenta” por parte de Moro, Hardt e Dallagnol.