O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira, afirmou que não poderia comentar uma eventual fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip, lembrando que a autarquia tem como política não comentar casos específicos. Na noite de sexta-feira (13) a Bolsa fez uma proposta não-vinculante pela Cetip para combinação dos negócios, sendo que a operação precisará passar por aprovação dos órgãos reguladores. As negociações no âmbito da fusão foi antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Na sexta-feira a Bolsa brasileira avaliou a Cetip em R$ 39 por ação, ou seja, R$ 10,2 bilhões. Pela proposta, a Bolsa ofereceu um pagamento em dinheiro (50%) e em ações (50%).

Em fato relevante, a BM&FBovespa justifica que “a combinação das companhias uniria duas histórias de sucesso e criaria uma empresa de infraestrutura de mercado de classe mundial, com grande importância sistêmica, preparada para competir em um mercado global cada vez mais sofisticado e desafiador, aumentando a segurança, a solidez e a eficiência do mercado brasileiro”.

Agora, a proposta será analisada pelo Conselho de Administração da Cetip, que poderá recomendar, ou não, a oferta aos acionistas. Com isso, será chamada assembleia geral para deliberar sobre o assunto.