A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional, e que a petroleira pode reduzir seus preços nas refinarias caso a cotação do petróleo continue caindo. “O acompanhamento dos preços é uma é uma constante na Petrobras. Nós olhamos isso a cada 15 dias. E também buscamos eliminar a volatilidade do mercado. A gente tem visto os preços do petróleo caírem, a gente tem visto o real se valorizar. E por óbvio, acompanhamos também o marketing share dos nossos produtos. Tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional. Então, por enquanto, o que nós estamos é acompanhando. Se cair mais o preço do petróleo, por certo vamos reduzir o preço dos combustíveis. Eu não estou falando só da gasolina não. Eu tô falando da gasolina, do diesel, do QAV, do GLP, enfim, o que nós fazemos é um acompanhamento constante”, declarou Magda a jornalistas, após participar do evento Nova Indústria Brasil, em comemoração ao Dia da Indústria, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Segundo a executiva, no momento, a empresa está “confortável” com o patamar de preços.

“Nesse momento, nós estamos confortáveis com o preço da gasolina e do diesel, o que não quer dizer que nós vamos seguir acompanhando e verificando as tendências de aumento, as tendências de diminuição e, vamos dizer assim, o fornecimento dos nossos produtos em toda, em todas as refinarias brasileiras”, declarou Magda.

Questionada sobre se já é possível esperar uma redução no querosene de aviação, reajustado todo mês, Magda disse que pode haver redução já no próximo anúncio, previsto para o dia 1º de cada mês, caso a cotação do Brent tenha baixado e o real se valorizado.

“Não fiz a conta ainda, mas se o preço do Brent baixou e se o câmbio se valorizou, tem tudo para ser redução. Eu não fiz essa conta ainda”, respondeu Magda.