A delegada Patrícia Conceição Nobre Paz afirma que o tatuador Laércio  de Moura, de 53 anos, que participou da última edição do Big Brother  Brasil (BBB), vinha sendo investigado desde o reality show. Ele foi  preso na manhã desta segunda-feira, 16, em Curitiba. A prisão ocorreu  através de uma operação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente  Vítimas de Crimes (Nucria). Ele está sendo acusado de estupro de  vulnerável e de fornecer bebidas alcoólicas a adolescentes.

De  acordo com a delegada, as investigações iniciaram na época do reality  show, em função de uma série de denúncias feitas quando Laércio apareceu  na TV. “A investigação começou sigilosa e discreta, mas prosseguiram a  acabamos identificando vítimas”, declarou.

A eliminação do  tatuador curitibano do programa se deu justamente após um conflito entre  ele e a participante Ana Paula, em função da limpeza do banheiro. Na  sequência, a jornalista acusou Laércio de olhar de maneiras estranha  para as participantes Munik e Ana Paula e o criticou por dormir só de  cueca no mesmo quarto que as mulheres.

Dentro da casa, Laércio afirmou ter duas namoradas de 17 e 19 anos, o que causou a acusação de pedofilia por parte de Ana Paula.

Logo  após a eliminação, o tatuador foi alvo de ataques em redes sociais, uma  vez que em seu perfil apareciam comunidades de “supremacia branca” e de  ”efebofilia” (atração por adolescentes).

A polícia ainda  estaria investigando Laércio por outras acusações. Em um relato na  internet, uma jovem diz ter sido embebedada e abusada pelo tatuador. A  prisão ocorreu por volta das 7 horas da manhã, no apartamento do próprio  Laércio, no centro de Curitiba.

A defesa do ex-BBB ainda não se manifestou.