Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o indicador oficial de preços – em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,47% para 3,40%. Há um mês, estava em 3,60%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,75%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções também eram de 3,50% para ambos os casos.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

No início de janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 1,15% em dezembro. Em 2019, a taxa acumulada foi de 4,31%.

Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para a inflação. Considerando o cenário de mercado, a projeção para o IPCA em 2020 estava em 3,5% e, para 2021, em 3,4%.

No Focus desta segunda-feira, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 3,50% para 3,40%. Para 2021, a estimativa do Top 5 permaneceu em 3,75%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,50% e 3,75%, nesta ordem.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 foi de 3,63% para 3,50% ante 3,63% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 foi de 3,63% para 3,50%, ante 3,63% de quatro semanas antes.