LONDRES (Reuters) – As principais criptomoedas se estabilizaram na segunda-feira depois que autoridades dos Estados Unidos anunciaram planos para limitar as consequências do colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e com o emissor da stablecoin USD Coin dizendo que o ativo permanece resgatável com o dólar.

O USD Coin, também conhecida como USDC, recuperou-se para 0,998 dólares, acima de uma baixa recorde de 0,87 dólares atingida no sábado, muito abaixo de sua meta pretendida de 1:1 em relação ao dólar. A queda foi provocada por preocupações com a exposição da Circle, empresa que emite a stablecoin, ao SVB.

Enquanto isso, o bitcoin ganhava 6%, para 23.350 dólares, uma recuperação de mais de 13% em relação às menores cotações atingidas no dia anterior.

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Jeremy Allaire, presidente-executivo da Circle, disse em um tuíte no domingo que o depósito de reservas de USDC de 3,3 bilhões de dólares, cerca de 8% do total, mantido no SVB estará totalmente disponível quando os bancos dos Estados Unidos abrirem na segunda-feira.

“As operações USDC da Circle serão abertas para negócios, inclusive com uma nova liquidação automatizada por meio de nossa nova parceria com o Cross River Bank”, disse Allaire.

Cross River não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

As ações expostas aos criptoativos também subiram.

As mineradoras de criptomoedas Riot Blockchain e Marathon Digital ganhavam mais de 11%, enquanto a bolsa de criptomoedas Coinbase avançavam 6,3%.

O alívio para as criptomoedas era contido pelo fato de o principal regulador financeiro de Nova York ter assumido o Signature Bank, uma importante empresa bancária para empresas de criptomoedas.

A bolsa de criptomoedas Coinbase tuitou no domingo que, após a queda da Signature, estava “facilitando todas as transações em dinheiro de clientes com outros parceiros bancários”. De acordo com o site da Coinbase, estes são JPMorgan Chase, Cross River Bank e Pathward, com sede em Dakota do Sul.

A Coinbase disse que, no fechamento de sexta-feira, tinha um saldo de aproximadamente 240 milhões de dólares em caixa corporativo na Signature, mas espera recuperar totalmente os fundos.

(Por Tom Wilson e Shubham Kalia – Reportagem adicional de Elizabeth Howcroft, Medha Singh e Baranjot Kaur)

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