Por Maria Starkova

LVIV, Ucrânia (Reuters) – A Ucrânia disse nesta terça-feira que prendeu o aliado mais proeminente do Kremlin no país, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, deu seu sinal mais forte de que a guerra continuará, alertando que as negociações de paz estão em um beco sem saída.

Em fevereiro, a Ucrânia disse que Viktor Medvedchuk, líder do partido Plataforma de Oposição – Pela Vida, escapou da prisão domiciliar depois que as autoridades abriram um caso de traição contra ele.

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O líder pró-Rússia, que afirma que Putin é padrinho de sua filha, negou irregularidades. Nesta terça-feira, um porta-voz não estava imediatamente disponível para comentar.

“Traidores pró-russos e agentes dos serviços de inteligência russos, lembrem-se – seus crimes não têm prazo de prescrição”, postou o serviço de segurança da Ucrânia no Facebook ao lado de uma foto de Medvedchuk algemado.

Os agentes “conduziram esta operação especial rápida e perigosa de vários níveis”, disse o chefe da organização, Ivan Bakanov.

Segundo a agência de notícias Tass, um porta-voz do Kremlin disse ter visto a foto e não poderia afirmar se era genuína.

Horas antes, Putin usou seus primeiros comentários públicos sobre o conflito em mais de uma semana para insistir que a Rússia continuará “ritmicamente e com calma” sua operação, citando a necessidade de atingir objetivos de segurança.

“Aquela Blitzkrieg com a qual nossos inimigos estavam contando não funcionou”, disse ele, afastando o impacto das sanções e alertando que as negociações de paz intermitentes estavam em um “beco sem saída”.

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