01/07/2025 - 13:06
Brasília, 1 – O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta terça-feira, 1º, que o Plano Safra 2025/26 prioriza a aplicação de recursos para o custeio e comercialização em vez do investimento.
“Nós estamos priorizando o custeio e a comercialização. Saiu de R$ 401,3 bilhões para R$ 414,7 bilhões. Investimentos ficaram praticamente iguais, de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões”, disse.
O Plano Safra empresarial deste ano será de R$ 516,2 bilhões para médios e grandes produtores.
Fávaro disse que “fazer um Plano Safra dessa magnitude significa uma super safra, como a que colhemos em 2025”. “Precisamos desmistificar, dizendo que a super safra é de 330 mi de toneladas de grãos, mas é muito mais que isso. São mais de 1,1 bilhão de toneladas produzidas no campo. Agrega-se aos grãos mais de 700 milhões de toneladas de cana de açúcar, mais a produção de celulose, mais 70 milhões de frutas, mais 70 milhões de toneladas de carnes. Veja o tamanho da produção no campo, com sustentabilidade, respeito ao meio ambiente, com boas práticas”, disse o ministro.
Combate à inflação
Fávaro ressaltou também a importância da colheita para o combate à inflação, especialmente dos alimentos. O ministro disse que o plano “é força para o Brasil crescer”.
“Veja a reação de fazer um Plano Safra desse tamanho e uma super safra desse tamanho. O preço dos alimentos caiu, combatendo a inflação, gerando oportunidade, garantindo excedentes para exportação”, declarou.
O ministro destacou a ampliação do acesso de pequenos e médios produtores ao Funcafé. Citou ainda a unificação das linhas de crédito do Inovagro e do Moderagro. “Isso vai permitir ampliar recursos para inovação”, disse Fávaro. O ministro ressaltou ainda o aumento do limite de enquadramento do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) para R$ 3,5 milhões por ano.
Fávaro também citou a junção do Inovagro com o Moderagro como outro destaque do atual Plano Safra, “unificando as duas linhas de crédito, somando e colocando mais recursos para que as cooperativas, os produtores, a agroindústria possam estimular a inovação tecnológica e ganhar competitividade”.