Por Brendan O’Brien

(Reuters) – Duas mulheres foram acusadas de venderem cartões vacinação contra a Covid-19 falsos através de uma conta no Instagram e de inscreverem os nomes de clientes na base de dados de vacinação do Estado de Nova York, anunciaram procuradores nesta terça-feira.

O procurador de Manhattan Cyrus Vance Jr. acusou Jasmine Clifford, de 31 anos, de Lyndhurst, Nova Jersey, e Nadayza Barkley, de 27, de Bellport, Nova York, de oferecerem instrumento falso, um crime, e de conspiração para cometer contravenção.

O advogado de Barkley, Glenn Hardy, disse que sua cliente afirma sua inocência e acredita que será inocentada após uma investigação completa. O advogado de Clifford não foi encontrado imediatamente para comentar o assunto.

Vance também acusou 13 profissionais de saúde em hospitais, casas de repouso e escolas de enfermagem de posse de um instrumento falso, acusando-os de comprar cartões de Clifford. Barkley é acusada de colocar os nomes de alguns deles no banco de dados do Estado.

A demanda por cartões de vacinação contra a Covid-19 aumentou nos últimos meses, enquanto mais governos locais e estaduais, escolas e empresas exigem que funcionários e estudantes sejam vacinados contra o coronavírus.

As vacinas estão disponíveis amplamente e são gratuitas nos Estados Unidos, onde milhões de pessoas estão escolhendo não tomar a vacina e as taxas de imunização estão atrás de outros países desenvolvidos.

Vance disse que empresas de redes sociais como o Facebook, que é proprietário do Instagram, precisam prevenir fraudes em suas plataformas.

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