O avanço de 3,4% na indústria brasileira em setembro de 2024 ante setembro de 2023 foi resultado de uma expansão na produção de 20 dos 25 ramos investigados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 1.

“Vale citar que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20)”, ressaltou o IBGE.

As principais contribuições positivas partiram de veículos automotores (19,5%) e derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%). Houve avanços relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (17,9%), metalurgia (6,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%), produtos de metal (8,7%), produtos de borracha e de material plástico (6,5%), móveis (16,2%), máquinas e equipamentos (5,1%), produtos de minerais não metálicos (6,9%), produtos químicos (2,0%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,3%) e produtos de madeira (9,5%).

Na direção oposta, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, a maior influência negativa partiu das indústrias extrativas (-2,9%), devido à menor extração de óleos brutos de petróleo. Outras perdas relevantes foram registradas por produtos alimentícios (0,8%) e impressão e reprodução de gravações (-12,0%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 56,0% em agosto para 62,2% em setembro.

“Acentua o ritmo de produtos em crescimento ante o mês anterior”, observou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, sobre o aumento na difusão. “É o quarto mês seguido que temos um número maior de produtos investigados na pesquisa mostrando crescimento na produção ante igual mês do ano anterior”, completou.