03/01/2025 - 11:50
A produção total de petróleo e gás natural do Brasil em novembro foi de 4,301 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), informou em relatório a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Trata-se de um aumento de 0,8% na comparação com a produção total de outubro, mas queda de 8,4% na comparação com novembro de 2023.
Desagregado
Unicamente com relação a petróleo, foram extraídos 3,310 milhões de barris por dia (bbl/d), aumento de 1,3% na comparação com o mês anterior e redução de 10% em relação ao mesmo mês de 2023.
Já a produção de gás natural em novembro foi de 157,64 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), quedas de 0,8% frente a outubro de 2024 e de 2,8% na comparação com novembro de 2023.
Pré-sal
No pré-sal, a produção de óleo e gás nesse período foi de 3,385 milhões de boe/d, o equivalente a 78,7% da produção total brasileira. Trata-se de aumento de 1,2% nessa produção em relação a outubro e redução de 5,6% na comparação com o mesmo mês de 2023.
Desagregando por produto, no pré-sal foram produzidos 2,631 milhões de bbl/d de petróleo e 119,87 milhões de m³/d de gás natural por meio de 154 poços.
Aproveitamento do gás
Em novembro, o aproveitamento de gás natural ficou em 96,1%. Isso porque foram disponibilizados ao mercado 50,73 milhões de m³/d e o volume queimado foi de 6,21 milhões de m³/d. Houve aumento de 73,4% na queima, em relação ao mês anterior, e de 69,4% na comparação com novembro de 2023.
O principal motivo para o aumento da queima de gás foi o comissionamento da FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero, na qual a Petrobras é operadora com 38,6% do negócio em sociedade com Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA).
O navio está afretado pela Petrobras junto à Misc e tem capacidade para produzir diariamente até 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás.
Origem
No mês de novembro, os campos marítimos produziram 97,4% do petróleo e 83,9% do gás natural, tendo o restante vindo do onshore. A produção nacional teve origem em 6.432 poços, sendo 501 marítimos e 5.931 terrestres.
No tocante a petróleo, o Rio de Janeiro concentrou 90% da produção, seguido por São Paulo (5%) e Espírito Santo (3%). No gás, novamente o Rio lidera, com 77% da produção, seguido desta vez por Amazonas (9%), São Paulo (6%) e Maranhão (3%).
Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,24% do total produzido.