A decisão do governo de zerar o Imposto de Importação para o arroz comprado de países de fora do Mercosul, desembarcado e liberado pela aduana até o fim do ano, desagradou a representantes do setor e lideranças rurais do Rio Grande do Sul. Representantes do setor disseram ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a medida gera novo atrito entre produtores e Executivo.

O setor critica o fato de que a isenção tarifária não está vinculada a uma cota ou limite de volume a ser importado. A proposta de isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) ao arroz de países de fora do Mercosul partiu dos próprios produtores. A ideia era dar isenção a uma cota inicial de 100 mil toneladas de arroz para as empresas importarem.

De acordo com um interlocutor, zerar a TEC sem cotas e a intenção de compra pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é uma bomba-relógio na mão dos produtores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.