05/10/2011 - 21:00
Tecnologia
Os resultados alcançados até aqui prometem render uma festa de fim de ano gorda na PromonLogicalis, empresa de serviços de tecnologia da informação e comunicação, da brasileira Promon, em sociedade com o grupo britânico Logicalis. As estimativas, feitas no início do ano, de alcançar crescimento de 30%, em 2011, foram revistas. Agora, Luis Eduardo Sym Cardoso, CEO da PromonLogicalis, espera aumentar as vendas em 50%, chegando a US$ 600 milhões. A empresa está presente em nove países da América Latina, sendo que o Brasil concentra mais de 70% da receita.
Franquias
Seletti quer mais
A rede de culinária rápida com alimentação saudável Seletti, do empresário paulista Luis Felipe Campos, quer multiplicar por sete seu tamanho até o final da década. Hoje com 22 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a rede pretende chegar a 150 unidades em 2020, com franquias nas regiões Nordeste e Sul, além do interior de São Paulo.
Investimentos
Aposta no Brasil
A Pimco, maior gestora de fundos de renda fixa do mundo, com US$ 1,1 trilhão sob sua guarda, está aumentando o portfólio no País, apesar do nervosismo do mercado. “O Brasil construiu fortes defesas para absorver choques externos”, afirma o CEO Mohamed El-Erian. Segundo ele, títulos públicos e bônus corporativos brasileiros são uma boa alternativa em meio à incerteza que ronda os mercados emergentes atualmente. O Pimco vem reduzindo as posições em títulos do governo americano desde o início do ano.
Gás industrial
A Linde quer aumentar fatia
A alemã Linde, uma das maiores produtoras de gás industrial do mundo, com faturamento de € 12,8 bilhões no ano passado, está em busca de aquisições no Brasil. Praticamente estagnada desde 2009, com uma fatia de 15% do mercado doméstico, sua subsidiária no País acaba de receber o sinal verde da matriz, na Alemanha, para sair às compras. A conferir.
Steinbruch pede ajuda divina
Combustíveis
A Agip quer voltar
O mercado brasileiro de combustíveis deverá, em 2012, receber um novo – e conhecido – concorrente. A Agip, multinacional italiana de refino de petróleo, quer voltar ao Brasil depois de quase uma década fora do País. A empresa vendeu todos seus 1.750 postos para a Petrobras, em 2004, por US$ 450 milhões. Mas, agora, segundo executivos do grupo Eni, dono da marca Agip, o retorno ao Brasil é fundamental. Desde 2006, o faturamento da rede de postos de combustível na Europa tem caído, em média, 28% ao ano, obrigando a companhia a rever seu plano de negócios no mundo.
Curtas
O grupo Marfrig, do empresário Marcos Molina, embarca seu primeiro lote de carne suína, da marca Seara, para a China, no início de novembro. A empresa não revela o volume a ser exportado, limitando a informar que se trata de uma “boa demanda” do Oriente.
O frigorífico da Marfrig, de Itapiranga (SC), foi um dos três certificados pela China para vender a carne suína brasileira durante a visita da presidente Dilma Roussef ao premier, Wen Jiabao, em abril. Os outros frigoríficos aprovados são a unidade de Rio Verde (GO), da BRFoods, e o da Aurora, em Chapecó (SC). Nos últimos cinco meses, os suínos foram preparados para atender às normas chinesas de segurança alimentar.
Colaboraram Carla Jimenez, Tatiana Bautzer, Carlos Eduardo Valim, Hugo Cilo e Rosenildo Ferreira