23/02/2011 - 21:00
Não é uma pegadinha. Trata-se de uma inusitada campanha desenvolvida pela Nestlé em parceria com a Azul Linhas Aéreas. Quinze aeronaves serão envelopadas com o slogan “Eu Sou Chocolover”. A campanha é para promover a linha “Suflair” e a caixa de bombom “Especialidades.” Outra iniciativa da Nestlé envolve bonecos de pelúcia em tamanho gigante da série Galera Animal. Eles serão colocados nas cinco primeiras fileiras dos aviões da Azul.
Luta livre
Diversão de marmanjos
O resultado das lutas livres pode até ser marmelada. Mas nem por isso o evento deixa de atrair multidões. Essas competições são vistas por 500 milhões de lares em 145 países. E foi para divulgar a reinclusão do Brasil nessa lista que o vice-presidente-executivo da World Wrestling Enter-tainment, Andrew Whitaker, esteve em São Paulo na última semana. Por aqui, as transmissões dos eventos serão feitas pela Esporte Interativo, emissora de TV por assinatura.
Design
Heineken de roupa nova
A tradicional garrafa verde da cerveja Heineken está de roupa nova. Segundo a empresa, a embalagem foi remodelada para reforçar a percepção premium do produto aos olhos do consumidor. A nova garrafa e as embalagens da Heineken shortneck contarão com as versões padrão e com relevo. O logo da marca também foi repaginado. O contorno do rótulo nas embalagens da Heineken se tornou elíptico e a estrela vermelha foi posicionada acima do logotipo.
Campanha
Pelé vai conquistar investidores
A BM&FBovespa já usou furgões para conquistar investidores. Agora, recrutou o rei Pelé. Na última semana, ele protagonizou o primeiro anúncio da bolsa em horário nobre e em TV aberta. O objetivo da campanha “Quer ser sócio?”, idealizada pela DPZ, é que a BM&FBovespa atinja cinco milhões de investidores pessoas-físicas até 2015. Hoje, são 610 mil.
Assessoria
E a equipe está preparada…
A Companhia da Notícia (CDN), uma das maiores assessorias de comunicação do País, registrou um aumento de 40% na demanda por media training – aquele treinamento que empresários e celebridades fazem para encarar a imprensa. Segundo Yara Peres (foto), vice-presidente da CDN, o fato curioso é que o serviço tem sido cada vez mais requisitado por jogadores de futebol.
Bate-papo
André Torreta, sócio-diretor da A Ponte Estratégia
André Torreta, diretor da consultoria A Ponte Estraté-gia, de São Paulo, é um expert nas classes C e D. E dá um conselho para quem quer vender para esse público: esqueça a exclusividade. A classe C quer mesmo é o que todo mundo tem.
As empresas sabem se comunicar com a classe média emergente?
Não há ninguém que saiba efetivamente porque a chegada das classes C e D ao mercado de consumo é um fenômeno recente no Brasil. Mas há iniciativas que estão muito bem direcionadas, como ações promocionais e de patrocínios feitas exclusivamente nas periferias das grandes cidades.
Qual é o erro mais comum que as empresas cometem no diálogo com a classe C?
É achar que esse consumidor quer ser da classe A/B e que ele sonha em viajar para Paris ou para Londres. Na verdade, sua meta é ir para a Feira de Santana (BA) visitar a família ou então conhecer o Rio de Janeiro ou Florianópolis.
A comunicação visual também deve ser diferenciada?
Uma parede branca com um vestido vermelho pendurado vende exclusividade. O consumidor emergente não quer isso. O que ele deseja é comprar o que todo mundo tem.