04/09/2011 - 13:00
Com a proliferação dos smartphones, crescem também as ameaças à segurança dos usuários. Antes restritos aos PCs, os softwares com vírus, que roubam dados dos usuários e podem causar prejuízos enormes, podem se infiltrar no seu aparelho. Conheça os perigos à solta e saiba como evitá-los
O Twitter do furacão Irene
Trancados em casa por conta da passagem do furacão Irene, os moradores da Costa Leste dos Estados Unidos recorreram ao Twitter para manter contato com o mundo exterior. Logo, descobriram um endereço no microblog, o @Irene, que passou a receber uma avalanche de mensagens. “Cara @Irene, você pode parar, por favor?” e “Ei, @Irene, vire à direita. Lá fica o Triângulo das Bermudas, você vai adorar” foram algumas delas. Acontece que a conta pertence a Irene Tien, uma nova-iorquina de 28 anos funcionária de uma empresa especializada em redes sociais. Encorajada pelos colegas de trabalho, ela resolveu tuitar como se fosse o próprio furacão. Mais que isso, Irene decidiu repassar informações e links úteis para a população da região. A ação chamou a atenção da Agência Federal de Gerenciamento de Emergência dos EUA, que pediu para Irene continuar com o serviço. A moça acabou entregando o gerenciamento da conta para a empresa para a qual trabalha, que manteve o fluxo de tuitadas.
A volta dos que não foram
Duas semanas após matar seu tablet, o Touchpad, a HP decidiu ressuscitá-lo – pelo menos por um período. A empresa promoveu uma grande liquidação para limpar seu estoque, vendendo o aparelho a US$ 99, bem abaixo do preço inicial de US$ 499. Foi um estouro de vendas. Sem conseguir atender aos pedidos, a HP decidiu montar um último lote antes de encerrar de vez a produção. Os derradeiros Touchpads estarão disponíveis nos Estados Unidos, no final de outubro, pelo mesmo valor atual.
Prateleira
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Nasce um recorde
Beyoncé surpreendeu a todos no domingo, 28, durante sua apresentação no Video Music Awards, premiação da MTV americana, ao anunciar que estava grávida de seu marido, o rapper Jay-Z. A revelação gerou a marca de 8.868 mensagens por segundo no Twitter. Assim, a cantora conseguiu quebrar o recorde histórico de tuitadas, que pertencia à final da Copa do Mundo de Futebol Feminino, segundo informação do microblog. A partida entre Estados Unidos e Japão, realizada em julho e vencida pelas orientais, registrou 7.196 mensagens por segundo.
Mulheres conectadas
As mulheres compram roupas e os homens, eletrônicos. Correto? Errado, pelo menos na internet. Segundo estudo feito pela consultoria Gouvêa de Souza, 71% do público feminino costuma comprar eletrônicos na web. Entre os homens, o porcentual é de 65%. No caso das roupas, 46% dos homens compram pela web, enquanto apenas 39% das mulheres utilizam a internet para renovar o guarda-roupa. A pesquisa aponta que 47% das mulheres e 44% dos homens utilizam o comércio eletrônico.
Resposta instantânea
Marcílio Pousada, presidente da Saraiva, analisa o mercado de livros digitais
O e-book vai acabar com o livro tradicional?
No início da década de 1990, diziam que os caixas eletrônicos iriam acabar com as agências bancárias. Não aconteceu. No final da mesma década, disseram que a internet acabaria com os livros. Também não aconteceu. Agora, dizem que o e-book vai acabar com o produto em papel. Pode até ser, mas o mercado editorial, desde a sua criação, tem se adaptado a mudanças profundas.
Mas as obras digitais vão provocar a extinção das livrarias físicas?
Talvez as pequenas e médias empresas do setor sintam mais a mudança do formato. Mas, as grandes livrarias, que são mais que lojas de livros, não vão desaparecer. O cliente vai continuar procurando esse tipo de estabelecimento para saber dos últimos lançamentos, tomar um café e comprar publicações importadas.
É possível estimar quando as vendas de e-books ultrapassarão as do produto convencional?
Há uma nova geração que ganha, ainda na infância, algum tipo de aparelho eletrônico capaz de armazenar um e-book: smartphones, tablets, e-readers e videogames, etc. Em algum momento a substituição vai acontecer, mas é impossível dizer quando.
Colaboraram Rodrigo Caetano e Flávia Gianini
